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A pesca é uma das principais atividades ligadas à história econômica de Santa Catarina, favorecida pela extensa faixa litorânea de 560 quilômetros.

As cidades de Itajaí, Porto Belo e Navegantes são o principal pólo da pesca profissional do estado, e lideram a produção sendo responsáveis por 90% dos pescados no cenário catarinense.

A nível nacional, a produção pesqueira da região corresponde a até 25% do que é realizado no Brasil, totalizando cerca de 600 embarcações de barcos industriais.

Crédito: Jornal Notícias do Dia

A movimentação de pescadores pelas belas praias catarinenses variam de acordo com a época do ano. Enquanto a pesca artesanal e industrial de tainha é permitida apenas entre os meses de maio e julho, outras capturas ocorrem em qualquer período.

Principais espécies

Dentro das normas da pesca esportiva, é possível encontrar uma infinidade de espécies no litoral catarinense. Na região de Porto Belo, há registro de capturas de peixes como grandes dourados, cavalas, bonitos, atuns, marlins-brancos e até marlim azul.

Pelos costões, é fácil identificar badejos, garoupas, tainhas, pampos, sargos, entre outros. A anchova é abundante na região entre Piçarras e Florianópolis,entre os meses de junho e novembro – além de tudo, é um dos peixes mais consumidos.

Ostras e mexilhões

Além dos peixes, Santa Catarina encanta com a produção de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões. Por ano, o estado comercializa cerca de 17.370 toneladas de marisco, 3.030 toneladas de ostras e 38 toneladas de vieiras.

A ostreicultura, que diz respeito ao cultivo desse tipo de molusco, ocorre no litoral catarinense desde 1983, quando o Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de santa Catarina – UFSC passou a cultivar as larvas que dão origem aos frutos do mar. Cerca de 45 milhões de sementes são vendidas para produtores somente na Grande Florianópolis a cada ano.

A produção em Santa Catarina corresponde a 98% do total que é realizado no Brasil, de acordo com números do IBGE. Em 2017, foram cultivadas cerca de 430 mil ostras, e a tendência é que esse montante ultrapasse a casa de 1 milhão nos próximos anos.

As áreas de cultivo dos frutos do mar são monitoradas com regularidade no litoral catarinense, sendo o único estado que realiza esse trabalho de fiscalização. Em outubro de 2017, uma toxina paralisante foi detectada nos mares de Santa Catarina, acarretando a interdição dos seres marinhos. A retirada, comercialização e consumo dos moluscos ficou proibida até o dia 28 de novembro, em algumas áreas como medida preventiva, em outras devido aos reais riscos. Atualmente, o cultivo dos animais está liberado.

Essa atividade é tão tradicional em Santa Catarina que tem até sua comemoração própria. Todos os anos, no mês de outubro, ocorre a Fenaostra – Festa Nacional da Ostra, em Florianópolis.

Pesca da tainha

Entre os meses de maio e julho, as redes pesqueiras invadem a beira-mar do litoral catarinense. A pesca da tainha movimenta moradores nativos da região e atrai turistas de todas as idades que apreciam a vista dos pescadores puxando as redes cheias de peixes.

A primeira pesca, aquela que inaugura a temporada, em alguns locais conta com bom público, numa grande manifestação artística e simbólica. A primeira liberação é para a pesca artesanal por meio de emalhe costeiro e anilhas. A pesca industrial, que utiliza embarcações com capacidade para cargas acima de 10 toneladas, costuma ser liberada cerca de um mês depois.

Uma das novidades em 2017 foi o tainhômetro, que mostra a quantidade dos peixes da espécie capturados durante a temporada. De acordo com dados do site, em 2017, foram 3,4 milhões de toneladas. Os dados são fornecidos em tempo real pelos próprios pescadores.

A pesca é considerada parte da cultura de Santa Catarina. Nosso estado, tão cheio de encantos, aguarda por você. Reserve agora mesmo o Hotel Estação 101 e aproveite o que há de melhor no litoral catarinense.

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